Dedicado a mãe Márcia Moreira, sacerdotisa de umbanda, que nos contou uma vez que queria ser urubu.
De tanto trabalhar, Damião tinha a cor de terra molhada, molhada de tanto suor que escorria pela sua testa endurecida pela vida.
Damião era trabalhador, ou como gostava de pensar trabalhava a dor, e sempre fazia desde sentimento seu combustível.
Mas Damião também tinha um sonho.
Desde muito pequeno sonhava em ser urubu. Ave esbelta essa, para ele nada era mais bonito que o vôo do urubu. E para melhorar, ele nunca era caçado ou perturbado, ninguém jamais ligava para o urubu. Além disso, seu alimento não era muito diferente do seu: o resto do que todos comiam ou matavam.
Ele se identificava com o urubu.
Damião era trabalhador, ou como gostava de pensar trabalhava a dor, e sempre fazia desde sentimento seu combustível.
Mas Damião também tinha um sonho.
Desde muito pequeno sonhava em ser urubu. Ave esbelta essa, para ele nada era mais bonito que o vôo do urubu. E para melhorar, ele nunca era caçado ou perturbado, ninguém jamais ligava para o urubu. Além disso, seu alimento não era muito diferente do seu: o resto do que todos comiam ou matavam.
Ele se identificava com o urubu.
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