O tempo não é mais o mesmo tempo
que foi há alguns instantes atrás
Nem a loucura é a mesma loucura
que outrora nos satisfez
Os doidos já não são os mesmo
E a fé... nos acena perto de um cais
E nada parece que nos contenta
Pois a razão tudo rege, retalhos mecânicos a tecer
Já os sentimentos tudo movem, estradas de terra que não se vê
Há mais epitáfios que crianças a brincar
E isso nos faz encolher
Porém no escuro dos tempos há uma chama a aparecer
Que luz é essa a brilhar?
Pode existir isso aqui?
Uma porta, uma lamparina, uma fruta, uma flor
Hoje adoça a nossa alma com algo
Similar ao amor
E é com isso que vejo:
Um senhor feirante a ler,
Uma mulher com mãos raladas a sorrir,
Um homem florido e elegante
E um pequeno guri
Uma pessoa apaixonada olhando cansada o horizonte,
Uma mãe chorosa e doce
Um sonhador com pássaros nos ombros
E uma jovem ansiosa e saltitante
Respiro melhor
Pareço sentir um cheiro de eucalipto no ar
Consigo existir
Algo em mim parece encriptar
E sei que
Quando a vida novamente entristecer
É só adoçar com tâmaras
o que ninguém vê.
que foi há alguns instantes atrás
Nem a loucura é a mesma loucura
que outrora nos satisfez
Os doidos já não são os mesmo
E a fé... nos acena perto de um cais
E nada parece que nos contenta
Pois a razão tudo rege, retalhos mecânicos a tecer
Já os sentimentos tudo movem, estradas de terra que não se vê
Há mais epitáfios que crianças a brincar
E isso nos faz encolher
Porém no escuro dos tempos há uma chama a aparecer
Que luz é essa a brilhar?
Pode existir isso aqui?
Uma porta, uma lamparina, uma fruta, uma flor
Hoje adoça a nossa alma com algo
Similar ao amor
E é com isso que vejo:
Um senhor feirante a ler,
Uma mulher com mãos raladas a sorrir,
Um homem florido e elegante
E um pequeno guri
Uma pessoa apaixonada olhando cansada o horizonte,
Uma mãe chorosa e doce
Um sonhador com pássaros nos ombros
E uma jovem ansiosa e saltitante
Respiro melhor
Pareço sentir um cheiro de eucalipto no ar
Consigo existir
Algo em mim parece encriptar
E sei que
Quando a vida novamente entristecer
É só adoçar com tâmaras
o que ninguém vê.
Comentários
Postar um comentário